Aos Mestres, com carinho!

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Drummond, Vinícius, Bandeira, Quintana e Mendes Campos

sábado, 31 de agosto de 2013

ALMEJO O NADA



 Almejo o nada.



O poema abstrato:

sem forma, sem sentimentos,

sem cor.



Almejo a morte!



O que sou?

Uma marionete em mãos divinas?



Qual a essência do mal?

Se vim do bem: Deus?



Quem és, Senhor?

Quem sou?

És um sádico? Um alquimista?



E eu apenas um verme

Ingrato ao meu criador?



Almejo o nada: sem dor!



O que seria a vida, sem dor,

senão o paraíso?



Almejo o quanto antes

O último poema!

O infarto libertador! 


(Itárcio Ferreira)

                                           

4 comentários:

  1. Apesar de ser bastante niilista, gostei. Soou verdadeiro. Mostrou a face crua da dor. Sei o que você está passando, já passei por isso, posso lhe ajudar. Se você quiser é claro. Você é antes de qualquer coisa, meu amigo. Gosto de vc de graça. Entendo a sua dor. Se quiser sentar pra trocarmos uma idéia, estou ao seu inteiro dispor. Meu e-mail: poetacarlosmaia@gmail.com

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  2. Poeta, obrigado pela sua amizade, com certeza nos encontraremos para conversar e dar um chute na depressão.

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  3. Poesia da porra, eu sou seu fã sou seu admirador.

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  4. Mestre Chico, não inverta os papéis, eu que sou seu fã. Você é o maior idealista que já conheci na vida. Aprendi, com você, a não abrir mão das nossas convicções.

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